terça-feira, 30 de março de 2010

Tapas na língua e o caso Nardoni!


Ok, ok, admito que demorei pácas pra colocar minha opinião novamente aqui (teoricamente seria a primeira vez, já que o 1º tápas na língua nem foi minha opínião sobre algo e sim uma explicação sobre o que seria o blog e, aaaaahhh! Quanta coisa num parêntesis só!), mas agora vai valer a pena, ou não, sei lá!

Eu acho que todos, ou pelo menos a maioria, acompanhou o julgamento do casal acusado da morte da pequena Izabela Nardoni, certo?! Pois bem, o casal foi acusado e condenado a prisão, o pai a 31 anos, 1 mês e dez dias e a madrasta a 26 anos e oito meses. Em minha opinião, perfeitamente julgado, ou não?


Pois aqui começamos nossa pequena polêmica. Será que só eu estranhei e levei em conta nos meus pensamentos o fato de não haverem provas concretas, nem testemunhas oculares do crime propriamente dito?
Não estou aqui retirando a culpa de ninguem, por favo não me condenem ainda à cruz, mas por mim ficou um arzinho de "por que afinal?" Vou apenas seguir com uma dialética conspiradora!


Posso estar apenas enlouquecendo e sofrendo de um tremendo desvio de mentalidade, mas eu acredito que quando se julga alguem devem ser tomadas todas as opções. Digo isso levando em conta uma acontecimento constrangedoramente engraçado que ocorreu aqui no escritório hoje de tarde.
Um dos empregados, o sr. C (nomes fictícios serão usados =]), trouxe de sua casa uma bela garrafa de tererê bem geladinha, para nos refrescar-mos do calor infernal que faz esses dias, ainda mais que hoje à tarde o ar condicionado seria retirado para fazer limpeza. Um certo momento eu lembrei da srª. T, que trabalha na sala ao lado e fui levar para ela uma garrafada cheia de téris bem geladinho. Para minha surpresa ela recusou o frescor do mesmo, alegando que tinha acabado de tomar uma chícara de café bem quente e poderia fazer mal.
Nesse meio tempo meu patrão me chamou na sala dele e eu dexei a garrafa na mesa dela e fui correndo ver o que era. Demorei cerca de uns 2 a 3 minutos na sala dele e voltando para pegar a garrafa notei que a mesma estava vazia. Naturalmente dei aquela risadinha irônica e exclamei para a srª T. "Falou que nem queria né, mas tomou tudo num só gole!". Falha minha! Foi nisso que ela retrucou: "Não! Não fui eu que tomei não! Eu disse que não ia querer, por causa do café quente, porque tomaria agora?" Porém ela era a única pessoa na sala quando eu deixei a garrafa lá e quando voltei ela continuava sozinha na sala. Isso num intervalo de 2 a 3 minutos.
Pois bem meu queridos leitores, aqui vemos a controvérsia do óbviu, como eu gosto de chamar. Quando eu saí só tinha ela na sala, quando eu voltei só tinha ela na sala, quando saí não tinha ninguem entrando e quando entrei não havia ninguem saindo. Todos os fatos apontam para ela ter bebido o singelo téres, apenas a alegação dela negava o fato. Foi quando o sr. P adentrou a sala perguntando se tinha acabado o téres, detalhe que, eu não havia lhe falado que tinha. Prova contrária encontrada, acusação retirada.

 Mas o que essa baboseira toda tem a ver com o caso Nardoni??
 
As circustâncias! Não haviam provas concretas que a srª T. havia tomado o téris, não haviam testemunhas que pudessem comprovar sua inocência, nem sua acusação, mas todos os fatos apontavam circustancialmente para sua acusação. Perguntei para o sr. P e ele vonfirmou que havia sim tomado o téris. Fim de caso. Porém se ele nunca tivesse se manifestado e se tivéssemos ido à jure popular a srª. T seria acusada facilmente, por falta de provas que lhe concedessem a inocência. E nesse parágrafo chegamos ao ponto onde eu queria chegar; "e se..."

E se alguem estava com tal raiva do pai Nardoni que planejou isso tudo para o mesmo ser acusado? E se alguem ficou escondido na casa dias antes do ocorrido? E se houve manipulação das fitas da câmera? E se o pai foi ameaçado de acontecer coisa pior (o que seria pior? =/) se ele não atirasse sua filha pela janela? E se?
Com o final de todo esse julgamento ficou a perguntinha no ar: Porque?


Bom, repito mais uma vez, não estou negando a acusação dos dois, tanto que os advogados apontaram profissionalmente que não haveria maneira de ocorrer de outra forma o crime, certo? Ou não?
Por mim, se eles fizeram isso mesmo, cujas circunstâncias apontam firmemente (igual a situação do tererê), merecem muito pior que uma méra prisão. Devem ser torturados até a última gota de sangue. Devem ser mantidos vivos o maior tempo possivel, com sofrimento infindável!
Considero o crime contra crianças o pior tipo. Que animal não tem conciência de que a criança mal pode se defender? Que ela nem tem culpa dos acontecimentos ao redor, ou talvez tenha, mas não para sofrer tal abuso. Não deveria haver pena para tal ser, se é que podemos enquadrar nessa categoria. Isso tudo seeeeee foram mesmo eles!


Conspiração? Talves... Mas que alguém bebeu minha garrafinha de tereré inteira em menos de 1 minuto e meio, ah isso sim aconteceu!

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